Quais são os melhores países para trabalhar?!
Esta deve ser a pergunta mais colocada pelos milhares de portugueses que todos os anos pensam em emigrar.
Quer sejam jovens licenciados que não encontram saída profissional, quer seja para os milhares de desempregados que todos os anos vêm-se com o problema de não conseguirem trabalho aqui em Portugal, emigrar pode ser a solução.
Não é de agora. Na realidade, Portugal é um país de emigrantes. A nossa história é feita de e por pessoas que partiram além-fronteiras; aventureiros que navegaram para lá do desconhecido; homens e mulheres que arriscaram e foram em busca de vidas melhores.(E-Konomista.pt, 2015).
As estatísticas revelam que nos últimos anos centenas de milhares de portugueses emigraram (INE, 2014). As razões são claras: a crise económica que o país atravessa e os elevados números do desemprego.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE, 2015) divulgou já este ano os dados do Índice para uma Vida Melhor. Este ranking analisa vários critérios tais como: escolaridade, habitação, cuidados de saúde, emprego, etc.
O ranking permite obter diferentes resultados, mediante a inclusão de critérios distintos……e , mudar de país, mesmo que seja para trabalhar, a vida poderá ser “afetada” pelas restantes variantes (E-Konomista.pt, 2015).
Assim, segundo os dados da OCDE, os 6 melhores países para trabalhar são os seguintes:
- AUSTRÁLIA
O “país dos cangurus” ocupa o lugar cimeiro da lista. Segundo o relatório da OCDE, a Austrália é o país que oferece as melhores condições de vida e de trabalho. Com um salário médio de 622,20 dólares australianos por semana (cerca de 460,42 euros – o que perfaz um total aproximado de 1900 euros mensais) a Austrália é considerado um dos países mais felizes do mundo e com a melhor qualidade de vida.
- NORUEGA
Os bons salários e os elevados níveis de segurança são apenas alguns dos fatores que colocam a Noruega no topo da lista.
- SUÉCIA
Trabalhar na Suécia é sinónimo de boas condições de trabalho, segurança e flexibilidade. Se a isto juntar o facto de ter um dos índices de pobreza mais baixos do mundo, pode facilmente perceber o que torna este país tão atrativo.
- DINAMARCA
Considerado o país mais feliz do mundo, a Dinamarca é um dos países da Europa com a menor taxa de desemprego. Embora não seja difícil encontrar um emprego no país, é importante ressalvar que – ainda que regra geral os dinamarqueses sejam fluentes em inglês – valorizam o uso e domínio da língua dinamarquesa.
- CANADÁ
À semelhança dos exemplos anteriores, também no Canadá os salários são elevados. A título de exemplo, para um licenciado em início de carreira, os salários são cinco a seis vezes superiores aos de Portugal e estão “sujeitos” a aumentos, mediante a experiência profissional demonstrada.
- SUÍÇA
A Suíça é um dos países de “eleição” dos emigrantes portugueses e apresenta uma das taxas de desemprego mais baixas da europa, a par de um dos salários mínimos mais elevados.
Na Suíça não existe um salário mínimo definido por lei, no entanto, os salários variam entre 2800 e 5300 Francos Suíços (cerca de 2300 e 4400 euros) para trabalhos qualificados; e 2200 e 4200 Francos Suíços (1800 e 3500 euros) para trabalhos não qualificados.
E Como escolher o melhor país para trabalhar?
Escolher um país para trabalhar requer uma análise ponderada. No entanto, entre os motivos apontados para quem pensa sair ou já saiu do país, destacam-se a procura de melhores condições de trabalho ou maior segurança no trabalho.
Mas para quem pretende emigrar, a escolha não deve resumir-se apenas aos melhores países para trabalhar. Mudar de país é muito mais que alterar rotinas de trabalho. Por isso, esta mudança deve basear-se numa análise extensiva sobre o que oferece o país de destino.
Antes de se decidir, pesquise e informe-se devidamente sobre as condições de vida do país para onde tenciona emigrar. O ideal será que o país eleito lhe possibilite encontrar um ponto de equilíbrio ente o trabalho, a sua vida privada e/ou tempos livre. Mas há mais, tenha também em consideração as condições em termos de cuidados de saúde, educação ou custos de habitação. (E-Konomista.pt, 2015).
Para a Melhor Escolha!
Antes de partir pare para ponderar as suas hipóteses. Analise cuidadosamente as ofertas de emprego na sua área, as condições que lhe são oferecidas, os preços de habitação, as questões legais e burocráticas, etc. Deve ter em atenção que, por exemplo, se pensar emigrar para países fora da União Europeia, deve solicitar vistos de autorização para entrada no país.
Pode parecer difícil, mas o seu maior desafio será talvez deixar a sua vida para trás. Mas não desespere, vivemos num mundo global onde as distâncias são encurtadas e as diferença (quase) minimizadas.(E-Konomist, 2015)
Para o ajudar a analisar as suas hipóteses não deixe de consultar o Índice Para uma Vida Melhor da OCDE e, caso decida avançar com uma mudança, escolha aquele que representa para si o melhor país para trabalhar.
Luísa de Sousa
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